Os 10 livros nerds imprescindíveis
Se você é um nerd, ou se considera um, provavelmente já deve ter lido alguma daquelas obras consideradas imprescindíveis para a formação dos que são ávidos pelo conhecimento e buscam se aprofundar em assuntos relacionados à ficção científica, tecnologia e principalmente literatura fantástica. Na #SemanaNerdVL não poderíamos deixar de falar sobre os livros que nos apresentaram novos mundos, línguas, espécies e personagens inspiradores e inesquecíveis e reuniram uma legião diferenciada de fãs. Por isso, o Vai Lendo fez uma lista dos 10 livros nerds (e 1 bônus) mais representativos da literatura. Confira e descubra o quão nerd você é. Sentiu falta de algum título? Comente!
1) ‘O Guia do Mochileiro das Galáxias’, de Douglas Adams
No final da década de 1970, quando os primeiros capítulos de O Guia do Mochileiro das Galáxias foram enviados para a rádio BBC em Londres, ninguém imaginava que seria um sucesso estrondoso em pouco tempo. A combinação bem sucedida de ficção e comédia harmonizou perfeitamente. Na sequencia, Douglas Adams escreveu a lendária série de cinco livros que vendeu mais de quinze milhões de cópias pelo mundo. Mestre da sátira, Adams cria personagens inesquecíveis e situações mirabolantes para debochar da burocracia, dos políticos, da alta cultura e de diversas instituições atuais. Seus livros, que tratam em última instância da busca do sentido da vida, não só divertem como também fazem pensar.
Leia também: O Guia do Mochileiro das Galáxias: a formação de um nerd
2) ‘O Senhor dos Anéis’, de J. R. R. Tolkien
Numa cidadezinha indolente do Condado, um jovem hobbit é encarregado de uma imensa tarefa. Deve empreender uma perigosa viagem através da Terra-média até as Fendas da Perdição, e lá destruir o Anel do Poder – a única coisa que impede o domínio maléfico do Senhor do Escuro.
Continuação de O Hobbit e início da trilogia O Senhor do Anéis, o livro revela como surgiram os anéis mágicos e como um grupo de magos, elfos e outros seres se formou para impedir que o maligno Sauron dominasse toda a Terra Média.
3) ‘1984’, de George Orwell
Winston, herói de 1984, último romance de George Orwell, vive aprisionado na engrenagem totalitária de uma sociedade completamente dominada pelo Estado, onde tudo é feito coletivamente, mas cada qual vive sozinho. Ninguém escapa à vigilância do Grande Irmão, a mais famosa personificação literária de um poder cínico e cruel ao infinito, além de vazio de sentido histórico. De fato, a ideologia do Partido dominante em Oceânia não visa nada de coisa alguma para ninguém, no presente ou no futuro. O’Brien, hierarca do Partido, é quem explica a Winston que ‘só nos interessa o poder em si. Nem riqueza, nem luxo, nem vida longa, nem felicidade – só o poder pelo poder, poder puro.’
4) ‘Viagem ao Centro da Terra’, de Julio Verne
Numa pequena casa em um velho e tradicional bairro de Hamburgo, o jovem Axel, tímido e inseguro, trabalha com seu tio, o irascível professor Lidenbrock, geólogo, e sua discípula, a eficiência Graüben.
Em um velho manuscrito, Lidenbrock encontra um criptograma feito por Arne Saknussemm, célebre cientista islandês do século XVI, com a bombástica revelação de que, pela chaminé da cratera do extinto vulcão Sneffels, na Islândia, era possível penetrar até o centro da Terra e que ele – Saknussemm – havia comprovado este fato.
5) ‘Neuromancer’, de William Gibson
No futuro, existe a matrix. Uma espécie de alucinação coletiva digital na qual a humanidade se conecta para, virtualmente, saber de tudo sobre tudo. Mas há uma elite que navega por essa grande rede de informação: são os cowboys. Case era um deles, até o dia em que tentou ser mais esperto do que os seus patrões. Que fritaram suas conexões com o ciberespaço, tornando-o um pária entre os seus iguais. Ele vaga pelos subúrbios de Tóquio, mais envolvido do que nunca em destruir a si próprio, até ser contatado por Molly, uma bela e perigosa mulher que, assim como ele, desconfia de tudo e de todos. Os dois acabam se envolvendo numa missão cheia de mistérios e perigos.
Eleito pela revista Time como um dos 100 mais importantes romances em língua inglesa do século passado, o romance de estréia de Gibson é o primeiro volume da chamada Trilogia do Sprawl, que ainda inclui os livros Count Zero e Mona Lisa Overdrive.
6) ‘As Crônicas de Gelo e Fogo’, de George R. R. Martin
O livro A Guerra dos Tronos narra uma história de aventura fantástica que mistura batalhas épicas e que virou uma série de sucesso na TV.
A Guerra dos Tronos é o primeiro volume da série As Crônicas de Gelo e Fogo, escrito pelo norte-americano George R. R. Martin. O livro narra a história de lorde Eddard Stark, que está tentando descobrir a verdade sobre um assassinato no castelo de seu grande amigo, o rei Robert Baratheon. Para isso, ele vai ter que enfrentar pessoas poderosas, que farão de tudo para tirá-lo do caminho.
7) ‘Duna’, de Frank Herbert
A vida do jovem Paul Atreides está prestes a mudar radicalmente. Após a visita de uma mulher misteriosa, ele é obrigado a deixar seu planeta natal para sobreviver ao ambiente árido e severo de arrakis, o planeta deserto. Envolvido numa intrincada teia política e religiosa, Paul divide-se entre as obrigações de herdeiro e seu treinamento nas doutrinas secretas de uma antiga irmandade, que vê nele a esperança de realização de um plano urdido há séculos.
Ecos de profecias ancestrais também o cercam entre os nativos de arrakis. Seria ele o eleito que tornaria viáveis seus sonhos e planos ocultos? Ao lado das trilogias fundação, de Isaac Asimov, e o senhor dos anéis, de J. R. R. Tolkien, duna é considerada uma das maiores obras de fantasia e ficção científica de todos os tempos. Um premiado best-seller já levado às telas de cinema pelas mãos do consagrado diretor David Lynch.
8) ‘2001 – Uma Odisséia No Espaço’, de Arthur C. Clarke
No alvorecer da humanidade, a fome e os predadores já ameaçavam de extinção a incipiente espécie humana. Até que a chegada de um objeto impossível, além da compreensão das mentes limitadas do homem pré-histórico, prenunciasse o caminho da evolução. Milhões de anos depois, a descoberta de um enigmático monolito soterrado na Lua deixa os cientistas perplexos. Para investigar esse mistério, a Terra envia para o espaço uma nave tripulada por uma equipe altamente treinada, assistida por um computador autoconsciente. Do passado distante ao ano de 2001, da África a Júpiter, dos homens-macacos à inteligência artificial HAL 9000, penetre a visão de um futuro que poderia ter sido, uma sofisticada alegoria sobre a história do mundo idealizada pela mente brilhante de Arthur C. Clarke e imortalizada nas telas do cinema por Stanley Kubrick.
9) ‘Androides Sonham com Ovelhas Elétricas?’, de Philip K. Dick
Rick Deckard é um caçador de recompensas. Ao contrário da maioria da população que sobreviveu à guerra atômica, não emigrou para as colônias interplanetárias após a devastação da Terra, permanecendo numa San Francisco decadente, coberta pela poeira radioativa que dizimou inúmeras espécies de animais e plantas.
Na tentativa de trazer algum alento e sentido à sua existência, Deckard busca melhorar seu padrão de vida até que finalmente consiga substituir sua ovelha de estimação elétrica por um animal verdadeiro; um sonho de consumo que vai além de sua condição financeira.
Um novo trabalho parece ser o ponto de virada para Rick: perseguir seis androides fugitivos e aposentá-los. Mas suas convicções podem mudar quando percebe que a linha que separa o real do fabricado não é mais tão nítida como ele acreditava.
Em Androides Sonham com Ovelhas Elétricas?, Philip K. Dick cria uma atmosfera sombria e perturbadora para contar uma história impressionante, e, claro, abordar questões filosóficas profundas sobre a natureza da vida, da religião, da tecnologia e da própria condição humana.
10) ‘Fundação’, de Isaac Asimov
Obra máxima do escritor Isaac Asimov, os três livros que compõem a Trilogia da Fundação foram eleitos, em 1996, a melhor série de ficção científica e fantasia de todos os tempos, superando concorrentes de peso como ‘O Senhor dos Anéis’, de J.R.R. Tolkien, e John Carter de Marte, de Edgard Rice Burroughs. Isso não se deve apenas à combinação perfeita de conflitos épicos e tramas profundas, sempre recheadas de mistério e muita ação, mas também ao fabuloso trabalho de pesquisa e às referencias envolvidas em sua criação.
+ Bônus
‘Eu, Robô’, de Isaac Asimov
Sensíveis, divertidos e instigantes, os contos de Eu, Robô são um marco na história da ficção científica, seja pela introdução das célebres Leis da Robótica, pelos personagens inesquecíveis ou por seu olhar completamente novo a respeito das máquinas. Vivam eles na Terra ou no espaço sideral; sejam domésticos ou especializados, submissos ou rebeldes, meramente mecânicos ou humanizados, os robôs de Asimov conquistaram a cabeça e a alma de gerações de escritores, cineastas e cientistas, sendo até hoje fonte de inspiração de tudo o que lemos e assistimos sobre essas criaturas mecânicas.