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Lista: 12 casais literários para se apaixonar

Ah, o amor. Os suspiros, aquele frio na barriga, a expectativa. Olhar para uma pessoa e saber que é com ela que você terá o seu final feliz. Quem nunca, estando solteiro(a) ou não, sonhou com aqueles romances de livro? De tirar o fôlego, aquecer o coração e fazer a gente literalmente se apaixonar?

Em tempos de pandemia e de isolamento social, mais do que nunca, o Dia dos Namorados serve também para a gente refletir sobre os nossos sentimentos e pensar em nossos amores. Porque, quando se tem e é verdadeiro, distância nenhuma é capaz de atrapalhar. Pelo contrário. Ele só aumenta. Então, para aqueles que estão passando a data longe dos (as) seus(suas) respectivos(as) e também para quem está juntinho, separamos uma lista com alguns casais literários. Vamos espalhar o amor!

 

 

Tiffy e Leon – Teto Para Dois (Intrínseca)

Três meses após o término do seu relacionamento, Tiffy finalmente sai do apartamento do ex-namorado. Agora ela precisa para ontem de um lugar barato para morar. Contrariando os amigos, ela topa um acordo bastante inusitado.

Leon está enrolado com questões financeiras e tem uma ideia pouco convencional para arranjar dinheiro rápido: sublocar seu apartamento, onde fica apenas no período da manhã e da tarde nos dias úteis, já que passa os finais de semana com a namorada e trabalha como enfermeiro no turno da noite. Só que tem um detalhe importante: o lugar tem apenas uma cama.

Sem nunca terem se encontrado pessoalmente, Leon e Tiffy fecham um contrato de seis meses e passam a resolver as trivialidades do dia a dia por post-its espalhados pela casa. Mas será que essa solução aparentemente perfeita resiste a um ex-namorado obsessivo, uma namorada ciumenta, um irmão encrencado, dois empregos exigentes e alguns amigos superprotetores?

 

 

Maddie e Olly – Tudo e Todas as Coisas (Arqueiro)

Tudo envolve riscos. Não fazer nada também é arriscado. A decisão é sua.

A doença que eu tenho é rara e famosa. Basicamente, sou alérgica ao mundo. Não saio de casa. Não saí uma vez sequer em 17 anos. As únicas pessoas que eu vejo são minha mãe e minha enfermeira, Carla.

Então, um dia, um caminhão de mudança para na frente da casa ao lado. Eu olho pela janela e o vejo. Ele é alto, magro e está todo de preto: blusa, calça jeans, tênis e um gorro que cobre o cabelo. Ele percebe que eu estou olhando e me encara. Seu nome é Olly.

Talvez não seja possível prever tudo, mas algumas coisas, sim. Por exemplo, vou me apaixonar por Olly. Isso é certo. E é quase certo que isso vai provocar uma catástrofe.

 

 

Minerva e Ashe – Codinome Lady V (Gutenberg)

Cansada de rejeitar pretendentes interessados apenas em seu dote escandalosamente vultoso, Minerva Dodger decide que é melhor ser uma solteirona do que se tornar a esposa de alguém que só quer seu dinheiro. No entanto, ela não está disposta a morrer sem conhecer os prazeres de uma noite de núpcias e, assim, decide ir ao Clube Nightingale, um misterioso lugar que permite que as mulheres tenham um amante sem manchar sua reputação.

Protegida por uma máscara e pelo codinome Lady V, Minerva mal consegue acreditar que despertou o desejo de um dos mais cobiçados cavalheiros da sociedade londrina, o Duque de Ashebury. E acredita menos ainda quando ele começa a cortejá-la fora do clube. Por mais que ele seja tudo o que ela sempre sonhou, Minerva não pode correr o risco de ele descobrir sua identidade, e não vai tolerar outro caçador de fortunas.

Depois de uma noite de amor com Lady V, Ashe não consegue tirar da cabeça aquela mulher de máscara branca, belas pernas e língua afiada. Mesmo sem saber quem ela é, o duque nunca tinha ficado tão fascinado por nenhuma outra mulher antes.

Mas agora, à beira da falência, ele precisa arranjar muito dinheiro, e rápido. Sua única saída é se casar com alguma jovem que tenha um belo dote, e sua aposta mais certeira é a Srta. Dodger, a megera solteirona que tem fama de espantar todos os seus pretendentes.

 

Elizabeth e Darcy – Orgulho e Preconceito (Martin Claret)

Orgulho e preconceito é o livro mais famoso de Jane Austen e possui uma série de personagens inesquecíveis e um enredo memorável. Austen nos apresenta Elizabeth Bennet como heroína irresistível e seu pretendente aristocrático, o sr. Darcy. Nesse livro, aspectos diferentes são abordados: orgulho encontra preconceito, ascendência social confronta desprezo social, equívocos e julgamentos antecipados conduzem alguns personagens ao sofrimento e ao escândalo. O livro pode ser considerado a obra-prima da escritora, que equilibra comédia com seriedade, observação meticulosa das atitudes humanas e sua ironia refinada.

 

Jane e Rochester – Jane Eyre (Zahar)

Jane Eyre conheceu o sofrimento ainda pequena, na casa da tia que a criou e na austera Lowood Institution onde foi educada. Mas também pequena já mostrava sua natureza firme e independente. Fiel a si mesma, ciente do seu valor e da consideração que merecia, assim manteve-se por toda a vida – ao abandonar os tormentos de Lowood e se empregar como governanta em Thornfield Hall; ao descobrir o amor, mas, com ele, um terrível segredo; ao decidir partir e, depois, recomeçar.

Publicado em 1847, Jane Eyre é o romance mais conhecido de Charlotte Brontë. Com toques góticos e boas doses de crítica social e moral, esse clássico da literatura pôs-se à frente de seu tempo ao apresentar uma personagem feminina forte e explorar questões de classe, sexualidade, religião e gênero. Acompanhamos o desenvolvimento emocional da protagonista e sua busca por espaço, respeito e autonomia financeira, num mundo que não esperava tais ambições vindas de uma mulher. E, como disse Virginia Woolf, “no fim estamos totalmente encharcados pela genialidade, a veemência, a indignação de Charlotte Brontë”.

 

Ethan e Cassie – Meu Romeu (Editora Alt)

Cassie está prestes a realizar o grande sonho: estrelar um espetáculo na Broadway. O que ela não esperava era ter que enfrentar o reencontro com o ex-namorado, que será novamente protagonista ao seu lado, em uma peça cheia de romance e cenas quentes. Trabalhar com Ethan traz o passado à tona, e lembra a Cassie que o que existe entre eles vai muito além de simples química.

 

Rosemary e Sissix – A Longa Viagem a um Pequeno Planeta Hostil (DarkSide Books)

Você nem imagina os mistérios que existem do outro lado do Universo. Se tiver coragem de desbravá-los, é melhor se preparar. Essa não será uma jornada rápida e os perigos podem surgir a cada momento, de onde menos se espera.
A boa notícia é que você não estará sozinho. Milhares de leitores em todo o mundo já embarcaram nas páginas dessa que é A Longa Viagem a um Pequeno Planeta Hostil. O livro de Becky Chambers é um marco recente no universo da ficção científica. Lançado originalmente através de financiamento coletivo pela plataforma Kickstarter, ele conquistou a crítica especializada e os ainda mais exigentes fãs do gênero, sendo indicado para prêmios respeitados, como o Prêmio Arthur C. Clarke e o Prêmio Hugo. Um dos motivos do sucesso de A Longa Viagem a um Pequeno Planeta Hostil é a abordagem da história. Elementos essenciais em qualquer narrativa de ficção científica estão muito bem representados, como a precisão científica e suas possíveis implicações políticas. O gatilho principal é a construção de um túnel espacial que permitirá ao pequeno planeta do título participar de uma aliança galáctica. Mas o que realmente torna único esse romance “On the Road” muito divertido e futurístico são seus personagens. Complexos, instigantes e tridimensionais. A autora optou por contar a história de gente como a gente, ainda que nem todos sejam terráqueos ou mesmo humanos. A tripulação da nave espacial, Andarilha, é composta por indivíduos de espécies, gêneros e planetas diferentes, incluindo um médico de gênero fluido, que transita entre o masculino e o feminino ao longo da vida e uma estagiária nascida nas colônias de Marte, uma piloto reptiliana. Temas como amizade, força feminina, novos conceitos de família, poliamor e racismo fazem parte do universo do livro, assim como cada vez mais fazem parte do nosso mundo. Becky Chambers segue os passos da pioneira Ursula K. Le Guin e inclusive presta homenagem à inventora do ansible, um dispositivo de comunicação interplanetária, em sua obra.

 

 

Cícero e Vicente – Feitos de Sol (Faro Editorial)

Final da década de 90… Cícero é um nerd de quinze anos, fã de quadrinhos e que acredita que o mundo vai acabar na virada de 1999, por causa do bug do milênio ― quando os computadores de todo o planeta iriam se descontrolar por não terem sido programados para entender a mudança das datas. Hoje pode parecer loucura, mas muita gente acreditou nesse risco. E ele não estava sozinho. Na busca pela última edição da revista do seu herói favorito, ele conhece Vicente, um garoto de família religiosa com quem ele logo se identifica. Vicente também acredita no fim do mundo, mas por outro motivo: o Apocalipse. Com suas diferenças, crenças e afinidades, Cícero e Vicente vão juntos desbravar um mundo além do que conheciam e, no caminho, descobrir mais sobre si mesmos. Dois jovens com histórias de vida cheias de adversidades e reviravoltas, numa época em que tudo era ainda mais complicado… É quando aparece, sem avisar, o amor…

 

Lara e Peter – Para Todos os Garotos Que Já Amei (Intrínseca)

Lara Jean guarda suas cartas de amor em uma caixa azul-petróleo que ganhou da mãe. Não são cartas que ela recebeu de alguém, mas que ela mesma escreveu. Uma para cada garoto que amou — cinco ao todo. São cartas sinceras, sem joguinhos nem fingimentos, repletas de coisas que Lara Jean não diria a ninguém, confissões de seus sentimentos mais profundos.

Até que um dia essas cartas secretas são misteriosamente enviadas aos destinatários, e de uma hora para outra a vida amorosa de Lara Jean sai do papel e se transforma em algo que ela não pode mais controlar.

 

Raissa e Ayla – Conectadas (Seguinte)

Raíssa e Ayla se conheceram jogando Feéricos, um dos games mais populares do momento, e não se desgrudaram mais — pelo menos virtualmente. Ayla sente que, com Raíssa, finalmente pode ser ela mesma. Raíssa, por sua vez, encontra em Ayla uma conexão que nunca teve com ninguém. Só tem um “pequeno” problema: Raíssa joga com um avatar masculino, então Ayla não sabe que está conversando com outra menina.

Quanto mais as duas se envolvem, mais culpa Raíssa sente. Só que ela não está pronta para se assumir — muito menos para perder a garota que ama. Então só vai levando a mentira adiante… Afinal, qual é a chance de as duas se conhecerem pessoalmente, morando em cidades diferentes? Bem alta, já que foi anunciada a primeira feira de Feéricos em São Paulo, o evento perfeito para esse encontro acontecer.

Em um fim de semana repleto de cosplays, confidências e corações partidos, será que esse romance on-line conseguirá sobreviver à vida real?

 

Willow e Bo – Dumplin’ (Valentina)

Especialmente para os fãs de John Green e Rainbow Rowell, apresentamos uma destemida heroína e sua inesquecível história sobre empoderamento feminino, bullying, relação mãe e filha, e a busca da autoaceitação. Sob um céu estrelado e ao som de Dolly Parton, questões como o primeiro beijo, a melhor amiga, a perda de alguém que amamos demais e “estou acima do peso e ninguém tem nada com isso” fazem de Dumplin’ um sucesso que mexerá com o seu coração. Para sempre. Gorda assumida, Willowdean Dickson (apelidada de Dumplin’ pela mãe, uma ex-miss) convive bem com o próprio corpo. Na companhia da melhor amiga, Ellen, uma beldade tipicamente americana, as coisas sempre deram certo… até Will arrumar um emprego numa lanchonete de fast-food. Lá, ela conhece Bo, o Garoto da Escola Particular… e ele é tudo de bom. Will não fica surpresa quando se sente atraída por Bo. Mas leva um tremendo susto quando descobre que a atração é recíproca. Ao contrário do que se imaginava – a relação com Bo aumentaria ainda mais a sua autoestima –, Will começa a duvidar de si mesma e temer a reação dos colegas da escola. É então que decide recuperar a autoconfiança fazendo a coisa mais surreal que consegue imaginar: inscreve-se no Concurso Miss Jovem Flor do Texas – junto com três amigas totalmente fora do padrão –, para mostrar ao mundo que merece pisar naquele palco tanto quanto qualquer magricela.

 

Katniss e Peeta – Jogos Vorazes (Rocco)

Mistura de ficção científica com reality show, passando pela mitologia e pela filosofia com muita ação e aventura, Jogos Vorazes é o novo fenômeno da literatura jovem. Com um mote surpreendente, o livro, que está há mais de 85 semanas na lista de mais vendidos do The New York Times e de outras publicações de prestígio dos EUA, ganhou elogios de Rick Riordan, Stephenie Meyer e outros formadores de opinião e rendeu à autora Suzanne Collins lugar na badalada lista de 100 personalidades mais influentes do ano da revista Time.

Ambientado num futuro sombrio, Jogos Vorazes é pioneiro de uma tendência que vem ganhando força no mercado de best-sellers juvenis: a dos romances distópicos e pós-apocalípticos. Primeiro volume de uma trilogia, o livro narra uma luta mortal encenada por crianças e transmitida ao vivo para todos os habitantes de uma nação construída sobre as ruínas de um lugar anteriormente conhecido como América do Norte. Com sua narrativa ágil e ousada, Jogos Vorazes foi traduzido para mais de 30 idiomas e vem atraindo leitores de diversas faixas etárias.

Constituída por uma suntuosa Capital cercada de 12 distritos periféricos, a nação de Panem se ergueu após a destruição dos Estados Unidos. Como represália por um levante contra a Capital, a cada ano os distritos são forçados a enviar um menino e uma menina entre 12 e 18 anos para participar dos Jogos Vorazes. As regras são simples: os 24 tributos, como são chamados os jovens, são levados a uma gigantesca arena e devem lutar entre si até só restar um sobrevivente. O vitorioso, além da glória, leva grandes vantagens para o seu distrito.

Quando Katniss Everdeen, de 16 anos, decide participar dos Jogos Vorazes para poupar a irmã mais nova, causando grande comoção no país, ela sabe que essa pode ser a sua sentença de morte. Mas a jovem usa toda a sua habilidade de caça e sobrevivência ao ar livre para se manter viva. As reviravoltas do jogo e as dificuldades enfrentadas pela protagonista levam os leitores a sofrer junto com ela, enquanto descobrem um pouco sobre seu passado e seu relacionamento com Peeta Mellark, o outro tributo enviado pelo Distrito 12 para lutar nos Jogos Vorazes.

Inspirada pelo mito grego de Teseu e o Minotauro e bebendo nas melhores fontes da ficção científica, Suzanne Collins faz uma dura crítica à sociedade do espetáculo atual e prende a atenção do leitor da primeira à última página com um romance envolvente e perturbador.

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