Chegada a metade do ‘Retiro Literário’ e semana maratona – Parte 1
Oi, pessoal! Tudo bem com vocês? Sejam muito bem-vindos a mais um post do Retiro Literário! O projeto segue firme e forte por aqui e eu finalmente concluí metade do desafio!
Antes de continuar, queria me desculpar pelo atraso com que este post chega até vocês. Nas últimas semanas, a minha concentração foi passear não sei aonde e me deixou aqui sozinha e isto resultou na minha inabilidade de realizar quaisquer tarefas. Até os afazeres mais simples requeriam um esforço muito grande de mim. Felizmente, estou me sentindo melhor e conseguindo finalizar as minhas pendências. Agradeço, desde já, a compreensão de todos!
A última vez que falei com vocês foi para fazer um resumo do que tinha acontecido no Retiro, até então. Desde aquele dia, eu li mais três livros e, graças à semana da maratona (este assunto será abordado em outro post!), alcancei a metade do meu desafio com um total de 20 livros lidos! Na verdade, são 21. Terminei mais um neste meio tempo.
Confesso que eu não pensei que fosse conseguir chegar até aqui! Tinha certeza de que iria desistir ainda no começo do desafio porque, afinal, ler 40 livros em poucos meses soa como algo, pelo menos para mim, praticamente impossível. Conforme o tempo foi passando e fui riscando mais e mais livros da minha lista, acabei achando que demorei mais tempo do que imaginava para completar 50% da meta (quando alcançar a meta, a gente dobra a meta, é isso?), mas acredito que seja normal o ritmo de leitura diminuir ao longo do tempo porque a motivação também tende a diminuir quando o objetivo é maior. Além disso, preciso dividir a leitura com as minhas outras responsabilidades, então o tempo para ler é reduzido, mas vamos ao que interessa e falar sobre os livros!
Comecei com “As Cordas Mágicas”, de Mitch Albom, publicado pela editora Arqueiro, que vocês me ajudaram a escolher numa enquete no Instagram. Foi uma leitura gostosa, mas esperava um pouco mais. Senti que a narrativa precisava de um pouco mais de magia. Contudo, acho que as minhas expectativas foram muito altas para este livro porque ouvi falar muito bem deste autor. Por isso que sempre procuro controlar as minhas expectativas em relação a tudo para não me decepcionar depois. Dito isto, ainda quero conhecer melhor as obras de Albom, então, se você tiver alguma recomendação dele, deixe sua sugestão nos comentários!
O segundo livro foi “No Ar Rarefeito”, de Jon Krakauer. O escritor participou de uma das expedições rumo ao cume do Monte Everest, em 1996, e narra neste livro a tragédia ocorrida na escalada, em que oito alpinistas morreram e vários outros ficaram ilhados devido a uma tempestade. O livro é fantástico e as emoções à flor da pele de Krakauer são perceptíveis em cada página. O único pensamento na minha cabeça enquanto eu lia era “escalar o Everest é loucura! Saiam já desta montanha!”. Era difícil para mim entender porque alguém se colocaria voluntariamente em uma situação tão perigosa. Escalar o Everest, mesmo com condições perfeitas e todas as medidas de segurança tomadas, ainda é extremamente ariscado, então porque alguém em sua sã consciência faria algo deste tipo vai além da minha compreensão. Contudo, Krakauer tenta explicar como funciona a mente dos alpinistas, já que ele tem experiência no esporte e porque chegar ao cume desta montanha é um sonho para inúmeros deles.
O terceiro livro foi “If I Stay”, da autora Gayle Forman. Eu vi o filme antes de ler o livro e, como o filme (e o livro também) termina com aquele suspense, eu pensei “e agora? Preciso saber o que acontece depois!”. Mas sou dessas que não conseguem pular um livro e ir para o volume seguinte da série sem antes ler o anterior, mesmo sabendo o que acontece, então já tinha os dois volumes na estante. Quando estava escolhendo a minha próxima leitura, depois de ter terminado “No Ar Rarefeito”, decidi que este era o momento para ler “If I Stay”. Claro que tive que ler a continuação “Where She Went” em seguida, mesmo não estando na lista do Retiro, porque sou curiosa! Gostei de “If I Stay”, mas gostei mais ainda de “Where She Went”. Adoro narrativas com poucos personagens e que se passam durante um só dia ou uma só noite. Acho que os autores são desafiados quando se propõem a escrever histórias deste tipo, porque como eles vão envolver o leitor naquela narrativa com tão poucos recursos? Mas eu fui envolvida nesta história, com certeza!
E assim eu termino o post! Se tivesse que escolher somente um livro dentre estes três para indicar para vocês escolheria “No Ar Rarefeito”. Existe um filmaço sobre esta história chamado “Everest” (2015) para quem quiser ver o que aconteceu naquela trágica escalada.
Semana que vem vamos publicar a parte 02 deste post e vocês vão ficar por dentro de como foi a minha maratona de leitura! Espero vocês lá!