The Seven Deadly Sins #03, de Nakaba Suzuki | Resenha
‘The Seven Deadly Sins #03’: um pouco de romance para dosar
O volume 01 e o volume 02 da série The Seven Deadly Sins — título original: Nanatsu no Taizai —, de Nakaba Suzuki, publicado pela JBC, foram ótimos. Então, a expectativa para o volume 03 era alta.
Felizmente, não me decepcionei nem um pouco.
Olha, desde Fullmetal Alchemist — já faz um tempo — eu não fico tão empolgada com uma série de mangá. Estou feliz.
SPOILER DO FINAL DO SEGUNDO VOLUME!!!! Se você não leu, sai correndo!
O segundo volume termina com o Meliodas quase transformando em patê de sangue um paladino atrevido, que ousou jogar uma magia nojenta sobre ele e a Diane, fazendo com que os dois lutassem entre si, vendo no outro o inimigo, e quase matou a coitada da Elizabeth — que ganhou alguns pontos comigo, por falar nisso, porque quando o personagem apanha para valer e com elegância ele ganha algum status na concepção dos leitores com um parafuso a menos, como eu. E também tem o Ban, que em toda a sua “sensacionalidade”, também acaba com a raça de um paladino que estava se achando e faz isso parecer brincadeira de criança.
Isso encerra com sangue e chave de ouro o segundo volume da série. Adorei.
Nesse terceiro volume, finalmente o Ban — meu favorito, até o momento — se junta ao grupo do Meliodas, Elizabeth, Hawk e Diane, reencontrando assim os companheiros.
E o reencontro é tão emocionante, que coloca todo um prédio abaixo. Coisa linda de ver.
O próximo passo dos nossos queridíssimos heróis é encontrar o próximo integrante do grupo, King, o Pecado do Urso, a preguiça — provavelmente, seria o meu pecado também, então já me identifiquei com o personagem —, que segundo boatos, está na Cidade dos Mortos.
Então, é claro que eles vão para lá e é claro que vai ter treta braba.
Em meio a muita pancadaria, destaca-se um pequeno grande problema a respeito de assuntos não resolvidos com relação ao passado do Ban, que tudo indica não é o completo doido desvairado homicida que todos pensavam — afinal, os brutos também amam. Então, eu achei esse terceiro volume com muito mais sentimento do que vi nos outros dois — e justamente por parte do Ban, quem diria?
O que eu estou querendo dizer é que surge uma história de amor — no meio de todas as lutas, da pancadaria, das palhaçadas dos personagens e das maldades dos paladinos.
Olha, eu nem sou muito chegada a histórias românticas. Mas essa despertou a minha atenção.
Espero que seja melhor tratada no quarto volume, porque esse terceiro terminou de maneira bastante enigmática e enlouquecedora — como os outros também.
Eu estou gostando do ritmo da história, não está havendo nenhum enchimento de linguiça — o que mais me irrita em uma história, um dos piores dos “Sete Pecados dos Escritores” —, tem os seus momentos de seriedade, mas muito bem dosados com momentos cômicos. Os personagens estão, até o momento, muito bem formados e o autor está sabendo deixar o leitor cada vez mais curioso.
Estou curtindo bastante e recomendo a leitura.
OBS: Resenha mais curta que já fiz. Mas, como eu disse, as resenhas dessa série têm a tendência de permanecerem curtinhas assim de agora em diante, a menos que algum detalhe técnico me chame a atenção.