Vai Lendo entrevista: Sidney Rezende
Em um momento político atribulado, como o que estamos passando agora, o que você faria se fosse presidente do Brasil? Quais seriam as suas propostas e expectativas frente a possibilidade de liderar a nação? Já acostumado a exercer a função de técnico de futebol, seja da seleção ou do seu próprio time, o brasileiro não se intimida ao emitir também opiniões e distribuir conselhos sobre a forma de dirigir o país. Pensando nisso, o jornalista Sidney Rezende, diretor do portal de notícias SRZD e autor de Deve Ser Bom Ser Você, título que aborda a questão do sucesso, reuniu em seu novo livro, Ah, se eu fosse presidente…, publicado pela Editora Alta Books, depoimentos de brasileiros de todos os cantos – anônimos e celebridades – com soluções para melhorar os problemas da nação. Lançada em março, a obra já vendeu cerca de mil exemplares, que trazem ideias criativas e, até mesmo, divertidas de cantores, atores, autores, médicos, jornalistas, religiosos e cientistas, caso ocupassem o mais alto cargo político do Brasil.
“Este é um livro leve e descompromissado, mas que, realmente, chega numa hora em que os brasileiros discutem o futuro da nação”, declarou Sidney Rezende ao Vai Lendo. “Vários depoimentos reunidos na obra nos ajudam a refletir melhor sobre a nossa atual situação. Estamos exercendo a democracia, e isso é muito bom. Espero que os meios de comunicação entendam as mensagens vindas da população”.
O jornalista destacou ainda a variedade dos depoimentos reunidos, cujos temas principais eram as áreas de educação, saúde e a reforma política. Rezende afirmou ainda não concordar com todas as opiniões expressadas em seu livro, mas aprecia a possibilidade de mostrar algo que transmita o nosso pluralismo. Na obra, os depoimentos estão dispostos por assuntos dominantes de cada entrevistado, dando ao leito a possibilidade de exercer a leitura de maneira que lhe for mais interessante, seja por assuntos específicos, por participantes ou inteiro.
O autor também não se esquivou ao ser perguntado sobre os principais desafios a serem enfrentados pelo atual governo: “primeiro, ajustar a economia, devolver a confiança aos brasileiros e, em seguida, fazer as reformas obrigatórias, que seriam política, tributária e de costumes no trato da coisa pública. Depois, investir do que se puder em educação. Essa é a prioridade máxima”. E o que o próprio Sidney Rezende faria se fosse presidente do Brasil?
“Faria tudo, dia e noite, para inspirar a nação”, garantiu ele. “Precisamos devolver a esperança no possível, no melhor e no que é certo de se fazer. Atualmente, o egoísmo e incompetência imperam”.