Clássicos Sem Medo,  Especiais

Clássicos Sem Medo #2 | Sherlock Holmes

Olha eu aqui de novo!

Continuando o Projeto Clássicos Sem Medo, vim trazer o segundo livro da lista, que é o primeiro volume do box com as histórias completas de Sherlock Holmes, lançado pela editora HarperCollins e de autoria de Sir Arthur Conan Doyle. O box contém quatro volumes em capa dura. Por dentro, as edições são simples, sem muitos detalhes, e a caixa em si é de material bem resistente.

Neste primeiro volume, temos os romances Um Estudo em Vermelho (1887) e O Sinal dos Quatro (1890) e mais um livro com 12 contos intitulado As Aventuras de Sherlock Holmes (1892).

 

Sinopse

Um Estudo em Vermelho

Essa obra é a primeira em que nosso querido detetive aparece e é também a que narra o primeiro encontro dele com seu fiel amigo, companheiro de investigações e cronista dr. John Watson.

Nesta aventura, Watson vai morar no apartamento em Baker Street e logo percebe que seu novo coinquilino é alguém totalmentente fora do comum: um ser com um inteligência impressionante e um senso dedutivo elevado. Essas características de Sherlock o deixam admirado e o transformam em um grande fã e seu braço direito.

Os agentes Lestrade e Gregson (Scotland Yard), dois personagens bastante comuns nas aventuras vividas por nossos protagonistas, estão com um caso curioso nas mãos. Um corpo foi encontrado em uma casa abandonada e, apesar de ter respingos de sangue pelo local, o morto não tinha nenhum ferimento. Com uma narrativa que começa em uma tribo Mórmom até o assassinato, vemos todas as desavenças da vida de Stangerson, onde o foco principal é Lucy Ferrier, a flor de Utah.

O Sinal dos Quatro

Todo ano, a senhorita Mary Morstan recebe pelo correio uma pérola. Nunca antes ela recebeu qualquer informação sobre quem era o remetente, entretanto, dessa vez, seu admirador pede um encontro. Sem saber o que fazer ela vai até Sherlock e dr. Watson com o problema e, assim que escutam sua história, eles começam a investigar. Tendo no desenrolar um terrível assassinato e o desaparecimento de um grande tesouro, nosso enredo também traz uma grande caçada pelas ruas escuras de Londres e pelas margens do Tâmisa.

Com um enigma intricado e soluções geniais – que demonstram o fascinante raciocínio de Holmes – e apresentando algumas facetas íntimas dos nossos personagens principais, esse foi o romance responsável pela fama dessa dupla de detetives dentro da literatura mundial.

As Aventuras de Sherlock Holmes

Conjunto de doze contos curtos que mostram o dia a dia dos nossos personagens.

Não sei bem como escrever uma sinopse de contos, então vou colocar aqui os que mais me chamaram a atenção, ok?! Foram eles: A Liga dos Ruivos, Os Cinco Caroços de Laranja, O Homen do Lábio Torcido e O Polegar do Engenheiro.

O que eu achei?!

Eu comecei esse livro em março de 2020 e li o primeiro romance e metade do segundo bem rápido, mas, depois, dei uma desanimadinha. Não que as histórias narradas não fossem casos interessantes, eles são realmente bem diferentes, contudo, achei a leitura muito arrastada.

Era aquele livro que eu pegava e com dez páginas parecia que eu já estava lendo há horas. A linguagem é bem tranquila, mas a escrita não condiz com o ritmo que eu esperava para um livro com investigações policiais.

Sempre curti muitos as versões modernas que vemos em filmes e séries dos nossos personagens, e os livros não corresponderam às expectativas que eu tinha.

Curiosidades e Ambientação

Algumas coisas me chamaram muito a atenção enquanto eu estava lendo. Uma delas logo no primeiro parágrafo do romance O Sinal dos Quatro.

Sherlock Holmes pegou o frasco de cocaína no consolo da lareira e tirou a seringa de injeções hipodérmicas do estojo marroquim. Com os dedos longos, brancos e nervosos, ajustou a agulha delicada e arregaçou a manga esquerda da camisa. Ficou pensativo por algum tempo, olhando as marcas e cicatrizes no antebraço, causadas pelas contínuas picadas. Finalmente, introduziu a ponta fina, apertou o êmbolo e recostou-se na poltrona com um suspiro prolongado de satisfação.

Ler todo o ritual de Sherlock Holmes para injetar cocaína causou muita estranheza, porque nossa concepção atual é que é uma droga proibida e altamente viciante; entretando, naquela época, mesmo que em alguns momentos Watson fale contra o hábito, o uso da substância era comum e considerado normal. Muitas vezes, inclusive, sendo tratado como um remédio.

Estamos de novo em um ambiente da Londres vitoriana e aqui temos, assim como em Sweeney Todd, muitas ambientações lúgrubes e escuras, com muitas ações acontecendo durante a madrugada.

Termômetro do clássico

 

 

 

 

Título: Box Sherlock Holmes Autor:  sir Arthur Conan Doyle | Editora: HarperCollins

 

Provavelmente a estranha no ninho do grupo. Menina de exatas no meio da galera de humanas. Uma completa apaixonada por livros que precisa urgentemente diminuir a quantidade de livros que ficaram encalhados na estante.

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