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Os Melhores Livros de 2015 – Parte 3

Finalmente, chegamos à conclusão da nossa lista de melhores leituras de 2015. Confesso que adiei o quanto pude a minha vez, porque já sabia que não conseguiria escolher apenas cinco (gente, isso é muito difícil!). Depois de algumas (muitas horas) pensando, refletindo e olhando dezenas de vezes para a nossa estante, consegui chegar a um veredicto. Não que os livros que ficaram de fora sejam ruins, muito pelo contrário. Tive apenas duas leituras que não chegaram a me agradar totalmente. Por isso, decidi escolher aqueles títulos que não foram somente boas leituras, mas que me tocaram/marcaram de uma forma mais profunda. Sabe quando você termina um livro, mas não consegue desapegar, muito menos esquecer a história? Pois é. Então, essas foram as obras mais especiais para mim. Elas não estão em ordem de preferência (aí também é pedir demais!). Espero que gostem e me indiquem as suas!

1 – Trilogia As Crônicas das Irmãs Bruxas (sim, vale por um), Jessica Spotswood – Arqueiro

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Sou completamente apaixonada por histórias místicas. Qualquer trama (bem escrita, obviamente) que envolva magia já desperta o meu interesse. De cara, a sinopse de “Enfeitiçadas”, o primeiro volume da série, já chamou a minha atenção. E a minha intuição (estou falando, magia é comigo mesma) não falha. Fiquei completamente envolvida pela trama das irmãs Cahill. A maneira como autora nos apresenta a cada uma delas no primeiro livro e desenvolve e conclui nos demais é fascinante. E o principal: ela não subestima o leitor. Longe disso. Temos uma trama bastante verdadeira, sensível e surpreendente – sem poupar nem menos os personagens -, que, ainda que seja passada em pleno início do século XX, aborda temas bastante pertinentes e atuais.

 

2 – Para Todos os Garotos Que Já Amei, Jenny Han – Intrínseca

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Sim, eu sou uma romântica incorrigível, daquelas que suspiram nos livros considerados mais melosos e água com açúcar. Porém, por mais que a história de Jenny Han pareça ser “só mais uma” do tipo, o livro é extremamente cativante. Uma das leituras mais gostosas do ano passado. Leve, despretensioso e, ao mesmo tempo, encantador e bem divertido. A escrita de Jenny é tão natural, que é quase como se estivéssemos vivendo a história ao lado da protagonista. Aliás, a personagem é apaixonante. Sério, impossível não se identificar com Lara Jean e todas as suas inseguranças e confusões amorosas. E felizmente a continuação já saiu e eu já a tenho em minhas mãos, porque eu quase tive uma crise de ansiedade na última página ao descobrir que haveria um segundo livro.

Leia a resenha de “Para Todos os Garotos que já Amei”

3 – Meu Romeu, Leisa Rayven – Globo Alt

Meu Romeu

Ah, o amor. Já falei que sou romântica, né? Pois bem. Meu Romeu (assim como a sua continuação, Minha Julieta, que eu já devorei agora no início desse ano) é praticamente uma terapia em forma de livro. Sabe todos aqueles medos de se abrir com alguém, o receio de confiar demais em uma pessoa e principalmente de viver um amor tão intenso e arrebatador que poderia fazer você perder o controle? Então, está tudo aí nesse livro. É através do relacionamento dos protagonistas Cassie e Ethan que a autora nos faz refletir e enxergar as nossas próprias inseguranças e nos mostra que o amor não é uma ciência exata. E que, por isso mesmo, ele é a melhor coisa que poderia nos acontecer. Ah, e ainda tem o bônus de ser sexy. Muito sexy. Sem ser vulgar.

Leia a resenha de “Meu Romeu”

4 – A Espada do Verão – Magnus Chase e os Deuses de Asgard, Rick Riordan – Intrínseca

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É claro que Rick Riordan não poderia faltar. Sou completamente fascinada por mitologia e uma das coisas de que mais gosto nos livros de Riordan é a forma como ele consegue introduzir a mitologia, principalmente entre os jovens, de maneira leve e extremamente divertida, sem deixar, contudo, de ser também informativa. E, olha, há muito tempo eu não ria TANTO com um livro. Juro que em cada capítulo eu soltava algumas gargalhadas. Magnus é, sem sombra de dúvidas, o melhor personagem/protagonista já escrito por Riordan. Sarcástico e sagaz, o garoto consegue cativar logo nas primeiras linhas. Sem contar que ele é filho de um deus nórdico. Sério, mitologia nórdica! Como não gostar? E, para provar que Rick Riordan também é cultura, deixo um breve relato pessoal: ao assistir um episódio de uma série sobre vikings, em um determinado momento, eles citam Valhalla, mas sem qualquer outro tipo de informação sobre o termo. Adivinha quem sabia do que se tratava depois de ter lido Riordan? Pois é. Esta que vos escreve. Aliás, nem vou explicar também para que vocês tenham o prazer de descobrir e se divertir lendo Magnus Chase.

Leia a resenha de “A Espada do Verão – Magnus Chase e os Deuses de Asgard”

5 – Os Bons Segredos, Sarah Dessen – Seguinte

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Literalmente, a minha última leitura de 2015. De verdade. Terminei o livro na madrugada do dia 30 para o dia 31. E não poderia ter fechado melhor o meu ano de leitura. Eu fiquei muito, mas muito surpresa e tocada com esse livro. Nunca tinha lido nada da autora, apesar de já ter ouvido falar. E confesso que, depois de Os Bons Segredos, já estou contando os segundos para o lançamento do novo livro dela – já anunciado pela Seguinte. Há muito tempo eu não lia uma escritora que mostrasse tanta sensibilidade em abordar alguns dos temas mais complexos dos jovens e que conseguisse mostrar o ser humano tanto em seu momento mais vulnerável quanto a sua capacidade de superação. Simplesmente incrível e emocionante. Virei fã.

Olha, eu sei que o combinado aqui são apenas cinco livros, mas eu juro, JURO que não consegui. Não posso simplesmente ignorar outros títulos. E, bem, hoje é o meu aniversário. Releve. Me permita essa alegria.

Leia a resenha de “Os Bons Segredos”

6 – À Procura de Audrey, Sophie Kinsella – Galera Record

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Veja bem, como uma lista de melhores do ano não teria Sophie Kinsella? Ainda mais com seu primeiro livro Young Adult, que apenas comprovou o que todos nós, leitores dela, já sabemos: Sophie é uma escritora extremamente versátil, mas que consegue manter a sua essência independentemente do público ou tema. Ler um livro de Sophie Kinsella é como se você estivesse conversando com uma amiga. As horas passam sem você perceber e, mesmo nos piores momentos, Sophie ainda consegue arrancar um sorriso do nosso rosto. Assim como Audrey. Fora que, em 2015, eu ainda realizei o sonho de conhecê-la pessoalmente na Bienal do Livro. E Sophie é do jeito que imaginamos ao ler seus livros: doce, simpática e carismática. Impossível não amar.

Leia a resenha de “À Procura de Audrey”

Veja também: Os melhores livros de 2015 – Parte 1

                             Os melhores livros de 2015 – Parte 2

Menção honrosa

Ok, prometo que, depois disso, eu paro. Mas não posso deixar de citar outros dois livros que me marcaram, no ano passado: Quando Saturno Voltar, de Laura Conrado, do atual catálogo da Globo Alt, justamente por me fazer voltar a ter o prazer de ler livros nacionais (e a Laura também é uma fofa!), e Estação Onze, da Intrínseca, um livro reflexivo e arrebatador, que me deixou com um gosto amargo na boca em alguns momentos, além daquela sensação de soco no estômago, mas que também mostra que sempre há esperança. Fora que tem alguns dos melhores trechos que já li na vida!

Jornalista de coração. Leitora por vocação. Completamente apaixonada pelo universo dos livros, adoraria ser amiga da Jane Austen, desvendar símbolos com Robert Langdon, estudar em Hogwarts (e ser da Grifinória, é claro), ouvir histórias contadas pelo próprio Sidney Sheldon, conhecer Avalon e Camelot e experimentar a magia ao lado de Marion Zimmer Bradley, mas conheceu Mauricio de Sousa e Pedro Bandeira e não poderia ser mais realizada "literariamente". Ainda terá uma biblioteca em casa, tipo aquela de "A Bela e a Fera".

2 Comentários

  • Jennifer Beatriz

    Olá, eu amei os seus post, sou uma fanática por livros mais sou péssima escrevendo, mais amor é amor e não é fácil de largar. Estou louca pra montar meu próprio Blog Literário mais vou começar fazendo pesquisa antes de começar. Se puder me manda algumas dicas agradeço.
    Bjuss.
    Jhenny.

    • Juliana d'Arêde

      Oi, Jennifer!

      Que bom que você gostou! 🙂

      Olha, eu acho que ser boa em escrever é muito relativo, ainda mais quando, como você mesma falou, a gente faz com amor. Com amor, é tudo mais fácil! É só escrever o que sente e ser verdadeira!
      Quanto às dicas, acima de tudo, tem que ter paciência e certa disciplina. Porque as coisas demoram a acontecer e é realmente muito difícil manter uma rotina de posts, no dia a dia. Mas faça tudo no seu tempo e do jeito que você quiser. O blog é seu. Tem que ser algo prazeroso! 🙂

      Ao longo do tempo, você vai percebendo o que fica melhor pra você e sobre o que exatamente você gosta de escrever! E, claro, continue lendo muito!

      Espero ter ajudado um pouco, mas, sempre que quiser, procure a gente para trocarmos figurinhas sobre blogs. 🙂

      E obrigada por acompanhar o Vai Lendo!

      Beijos

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