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Semana Especial Intrínseca: Rick Riordan #2
Qual é o seu deus? De quem você seria filho? Descubra as nossas respostas para essa difícil missão de escolha e saiba quais são os nossos personagens preferidos!
Seguindo a Semana Especial Rick Riordan, promovida pela editora Intrínseca, chegou a hora de abrirmos o jogo e declararmos a nossa preferência, se é que isso é possível. São tantos deuses tão bem reformulados pelo autor e tantos personagens desenvolvidos com maestria e carisma, que fica muito difícil escolher um preferido, mas vamos lá. Os semideuses nunca fogem dos desafios!
Desde que comecei a ler as obras de Riordan, ficava imaginando como seria se as histórias fossem realmente verdadeiras e alguns de nós recebêssemos a dádiva (ou maldição, dependendo do ponto de vista e do seu progenitor) de ser filhos de deuses. Eu obviamente já comecei a pensar em toda a minha árvore genealógica divina e, para mim, só haveria uma opção de casa no Acampamento Meio-Sangue: a de número 6, dos filhos de Atena. Se qualquer outro Deus reivindicasse a minha paternidade/maternidade, eu negaria. Fingiria que nem era comigo, sinceramente.
![Ilustração de Atena por John Rocco / Percy Jackson e Os Deuses Gregos](https://vailendo.com.br/wp-content/uploads/2016/12/Atena.png)
Não me levem a mal, eu adoro todas as histórias da mitologia (até aquelas que a gente tem certeza de que seria necessária uma boa dose de terapia para superar), mas vamos combinar que os deuses em si não eram lá o melhor exemplo de “sociedade” ou de valores morais. Haja complexos e conflitos familiares! Nem Sônia Abrão daria conta! Por conta disso, desde que comecei a me aprofundar nesse tema, tive uma empatia instantânea com Atena. Quer dizer, olha, a mulher nasceu da cabeça de ninguém menos que Zeus (literalmente), já toda trabalhada na armadura, elmo e escudo, botando banca naquelas divindades mesquinhas e vaidosas e virou a deusa da civilização, da sabedoria, da estratégia em batalha, das artes, da justiça e da habilidade e ainda tem uma cidade com o seu nome. Nem Ares, o temido deus da Guerra, conseguia desbancá-la. E ela ainda bateu de frente e direto com Poseidon, seu próprio tio. Se isso não é poder, que Zeus jogue um raio.
Eu gosto do senso de responsabilidade e de justiça que a deusa impõe em meio a tantos conflitos e atitudes duvidosas de seus parentes mais famosos. Mesmo na série de Riordan, quando ela apareceu pela primeira vez (e eu fiquei dando gritinhos de contentamento durante a leitura, porque eu sou dessas e estava esperando muito por sua aparição) e já foi logo tratando de colocar Percy em seu lugar, essa essência foi mantida. E, ainda que, dessa vez, eu tenha ficado do lado do semideus, não pude deixar de admirá-la e de entender a sua lógica. Fora que ela também é a deusa das artes. Quer dizer, como não amá-la? Tirando a minha total falta de talento e habilidade para seguir a arquitetura, como Annabeth, com certeza, se eu fosse uma semideusa e pudesse escolher, levaria de bom grado o nome de Atena comigo.
Por isso mesmo, uma das minhas personagens preferidas já criadas por Riordan é justamente Annabeth Chase. Sim, eu sei, gente. Ela pode ser um pouco mandona e metida a sabichona, mas ela pode. É corajosa, destemida e faz de tudo para proteger seus amigos e realizar os seus sonhos. Ok, Percy também, mas acho Percy um pouco instável e, às vezes, irritante. Diferente de Magnus Chase, que, por sinal, é primo de Annabeth. Ou seja, o carisma e o talento são de família, né? Magnus é irreverente, divertido, determinado e não se leva muito a sério. Mas encara todos os obstáculos com um bom humor contagiante. Eu realmente adoro esse cara. Assim como os seus três fiéis amigos: Samirah, Blitz e Hearth. Eles são incríveis, com características muito marcantes, e completam Magnus de uma maneira muito simbólica. Sem eles, Magnus não seria um terço do personagem interessante que é. Já na parte dos deuses, Thor é de passar vergonha, não acham? Agora, gente, eu não aguento com Odin e sua paixão pelas novidades humanas, principalmente o POWER POINT! O Pai de Todos e suas apresentações didáticas são algumas das partes que mais me tiram gargalhadas nessa série. Riordan, você é genial. Alex, por outro lado, ainda permanece uma incógnita, mas simpatizei e acho que ela/ele tem MUITO potencial para os próximos livros.
![Poseidon](https://vailendo.com.br/wp-content/uploads/2016/12/Captura-de-Tela-2016-12-21-às-11.34.10.png)
Voltando para os gregos, que Atena não me escute (acho que eu seria deserdada, ou melhor, escorraçada do Olimpo), preciso dizer que curti Poseidon. Aquela bermuda praiana, o jeito meio carioca de ser e os mares… E alguém que tenha “colocado” Tyson no mundo merece um crédito! Tyson está permanentemente no meu coração! Que personagem maravilhoso, sensível, ingênuo e engraçado. Tyson é a leveza que falta a Percy. Já Grover é aquele lado cômico para aliviar a tensão das batalhas e dos perigos. Adoro aquele seu jeito extrovertido e meio “sem-noção” de bode.
Olha, provavelmente, estou esquecendo de algum personagem (se bem que, se eu esqueci, não é tão favorito assim), mas esses são os que, se essa fosse a pergunta de entrada para o Olimpo, eu lembraria na hora. Em minha humilde opinião de mortal, está aí o diferencial de Riordan e suas obras: a variedade, a diversidade de seus personagens. Cada um com uma missão, uma personalidade marcante e lições inesquecíveis. Que bom que, para nós, leitores, eles são, de fato, imortais.
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